Promoção "Sabores de Cada Canto"

Não perca a oportunidade de concorrer ao livro de receitas "Tempero de Família" de Rodrigo Hilbert. Mande seu vídeo para o e-mail saboresdecadacanto@outlook.com com uma receita apresentada aqui no blog. A promoção vai até o dia 5 de dezembro. O melhor vídeo ganhará o livro e será publicado no blog.

Rodrigo Hilbert transporta para seu livro a mesma irreverência com que apresenta o programa Tempero de Família, no canal GNT. As 49 deliciosas receitas desse catarinense vêm embaladas pela filosofia de que é possível chegar a chamada a comfort food com ingredientes sem sofisticação, fáceis de encontrar em bons supermercados. Sua marca registrada é mesclar simplicidade no preparo das iguarias e descontrção na hora de contar casos divertidos relacionados às receitas. O resultado é uma comida para alegrar a alma.

Comida Nordestina: O casamento perfeito

Por Vilma Otto

Colorida, saborosa e aromática. Associada às paisagens naturais e aos costumes locais, a culinária nordestina atrai turistas de todo mundo. Quem nunca ficou com água na boca ao imaginar um baião de dois com generosas doses de queijo coalho?

Marca registrada, os temperos intensos podem tanto seduzir quanto causar estranhamento. Ex-proprietária de um restaurante especializado nesta culinária, a técnica de alimentos, Célia Felipe, confirma a importância dos condimentos na composição desses pratos. O uso de especiarias como coentro, cominho e urucum, e de ingredientes como a manteiga de garrafa e o azeite de dendê, é indispensável.

Por conta disso, muitas vezes as receitas típicas não são as ideais para quem está de dieta, caso do vatapá e do quindim, por exemplo. Ainda assim, as altas calorias não são a principal característica da comida nordestina, cujo teor de gordura varia conforme o modo de preparo do prato.

Saboroso, o vatapá, prato típico da culinária baiana, é feito a base de camarão

(Foto: Ilustração)

Conforme Célia, por não conter glúten, a tapioca é um das indicações para os preocupados com a balança. “O que vai engordar é o recheio, que pode deixar ela mais calórica”, pondera. No caso dos doces, geralmente preparados a partir de ovos, açúcar, manteiga, leite de coco e coco fresco, uma saída é utilizar frutas locais, como caju, carambola, graviola e tamarindo.

Outra característica desta culinária é a preferência pelo uso de peixes e frutos do mar, como camarão, carangueijo e lagosta, atributo justificado pela posição geográfica dos estados, em sua maioria localizados na região litorânea ou próximos aos mangues. Fator que também pode ser vantajoso para uma alimentação mais saudável.

Ainda assim, os pratos convencionais continuam a despertar a procura e agradar o paladar também dos turistas, atraídos pela gastronomia peculiar e diversificada. “Tenho um cliente francês que sempre pede escondidinho de carne seca quando vem ao Brasil”, completa Célia.

Já o consultor cultural, Valdir Grandini, desenvolveu o gosto por estes pratos ao frequentar a Feira Nordestina de Londrina, organizada anualmente pelo Museu de Artes de Londrina. Apaixonado pela mistura de sabores e intensidade de temperos, ele admite que tarefa complicada mesmo é escolher o prato preferido. "Gosto do baião de dois que é uma combinação de arroz, feijão, carne de sol e queijo coalho, e da buchada de bode, mistura de moídos", elege.

O baião de dois, tradicional receita nordestina, possui adaptações por todo país

(Foto: Ilustração) 

              Confira no vídeo abaixo como preparar uma receita de tapioca light:

Indicada por nutricionistas como opção para quem quer perder peso, a tapioca pode substituir o café da manhã

(Foto: Vilma Otto)

Pegue seu caderno de Receitas e Anote! 

Massa:

2 Colheres de Goma de Mandioca

Preparo: 

Espalhar na frigideira aquecida de forma que quando ficar consistente virar a massa até que a goma fique unificada. 

Recheio:

A gosto. Neste caso utilizamos:

1 ovo

1 Tomate picado

Orégano

Sal a gosto

Preparo: 

Mexer em uma frigideira conforme o gosto

Rechear a massa, fechar e servir!

Bom apetite!

Gostou da matéria sobre comida nordestina? Aprendeu como fazer uma deliciosa tapioca? Ouça o consultor de cultura e apreciador 

da culinária nordestina, Valdir Grandini.

Sou celíaco. Qual o problema?

Por Beatriz Marques

Imagine só ter de readequar toda sua rotina alimentar em função de um único elemento? Esse é o enredo de quem é celíaco, denominação para os alérgicos à glúten. Disfunções como essas têm se tornado cada vez mais comum.

Para os celíacos, a orientação é substituir a farinha de trigo pela de arroz, uma vez que ela não contém glúten (Foto: João Dias)

Há três anos, a relações públicas, Ariani Citon, recebeu o diagnóstico que esclarecia o motivo das recorrentes dores estomacais. Com a recomendação de excluir os itens com glutén - proteína com efeito similar ao de uma cola - ela deixou de consumir trigo, aveia, cevada e malte, mudança que envolveu toda a família. "Com o tempo, minha mãe e meu noivo aprenderam a preparar essas receitas e minha rotina voltou ao normal", recorda.

Para o zootecnólogo, Clóvis Rene Glaeser, noivo de Ariani, o mais difícil foi encontrar os ingredientes corretos, empecilho superado ao longo do tempo. “Há três anos, os produtos sem glúten eram escassos na cidade. Hoje dá para encontrar em casas especializadas ou em supermercados mesmo”, compara.

Foi justamente o aumento na procura por alimentos com essa diferenciação que motivou a abertura da loja de Alexandre Sakuma. Lá são oferecidos mais de 500 itens destinados, principalmente, a quem não pode consumir glúten e lactose. Contudo, ele ressalva que a busca por um estilo de vida mais saudável tem refletido nas prateleiras, também repletas por produtos orgânicos, dietéticos e suplementos.

Conforme o sócio-proprietário de um estabelecimento do ramo, Alexandre Sakuma, os pães consistem nos itens mais procurados por quem tem alergia à glúten (Crédito: Beatriz Marques)

A clientela variada requer um tratamento personalizado. Conforme Sakuma, muitos chegam desesperados com o fato de deixar de comer pizza. “Mas é possível ter uma vida saudável e de qualidade mesmo com essas restrições”, completa.

Sakuma afirma que o mercado de alimentos sem glúten e lactose tem se revelado cada vez mais promissor 

(Foto: Beatriz Marques)

Para Clóvis, o maior obstáculo para agradar a noiva celíaca é conhecer a maneira como são preparados os pratos, uma vez que resquícios de glúten podem levá-la ao hospital. “Não se pode comer batata frita, que nunca teria glúten, se no mesmo óleo fritaram uma coxinha”, exemplifica.

Noivo de uma celíaca, o zootecnólogo, Clóvis Glaeser, também adotou uma rotina isenta do consumo de glúten (Foto: Acervo Pessoal)

                Em comparação às panquecas tradicionais, o prato sem glúten leva farinha de arroz 

                                            e recheios sem temperos prontos (Foto: João Dias)

Porém, engana-se quem pensa que as preparações exigem afinidade com as panelas. Simplicidade e precaução são palavras que imperam neste caso. Em substituição à farinha de trigo, por exemplo, usa-se a farinha de arroz, cuja textura é menos consistente, o que confere mais leveza às receitas.

Para demonstrar a facilidade de adquirir a nova rotina, Clóvis preparou uma receita de panqueca sem glúten! Acompanhe o passo a passo no vídeo abaixo:

A substituição da farinha, no entanto, não altera o gosto saboroso das panquecas

(Foto: João Dias)

Note que o "Sabores de cada canto", não tem apenas a preocupação em informar e mostrar receitas e comidas típicas que vão de um extremo do Brasil ao outro e ultrapassam as fronteiras. Temos também a preocupação em mostrar outros tipos de alimentação como as que são voltadas para os problemas de saúde, por exemplo. 

Mas vai uma dica: se engana quem acredita que a panqueca é uma invenção italiana. A receita foi criada pelos norte-americanos que gostam de comer esta massa com mel. Já para os franceses é o famoso crepe. E em solo brasileiro tornou-se conhecida devido aos recheios que foram acrescentados, sobretudo, os doces como brigadeiro, romeu e julieta, banana com canela.  

Anote essa deliciosa receita no seu caderno!

Massa

1 xícara de farinha de arroz

½ xícara de amido de milho

1 copo de leite – 200ml

2 ovos grandes

1 colher de sopa  de óleo

1 colher de chá de sal

1 colher de chá de fermento em pó

Recheio

Massa de tomate a gosto (uma ou duas colheres)

1kg de peito de frango desfiado

Modo de Preparo

Rechear as massa, enrolar e colocar em um refratário. Se preferir, coloque sobre as panquecas molho de tomate e queijo. Levo ao forno médio por 20min, tempo suficiente para o queijo derreter e...

Bom Apetite!

*Não utiliza para o recheio temperos industrializados, apenas condimentos naturais como sal, cheiro verde, alho, ervas finas.

*Observe que nesta receita são utilizados mais ovos que o normal devido à utilização da farinha de arroz que deixa a massa mais fina e por isso quebra com mais facilidade.

Ouça, no podcast, Ariani contando os obstáculos de ser celíaca.

O exótico aos olhos de quem vê

Por Wilton Silva

Pratos com insetos. Carne de jacaré e até cachorro. Omelete de larva de bicho-de-seda. Pernas de tarântula. Pizza com testículos de bezerro. Ual! Quanta coisa estranha. A gastronomia brasileira também possui pratos exóticos, afinal não é em todo o mundo que se come bucho de bode.

Omelete de larvas de bicho-de-seda. Foto: Ilustração

Nos últimos anos, o paladar brasileiro começou a apreciar especiarias estrangeiras, principalmente a gastronomia asiática. O chef Eduardo Henrique Hatada morou no Japão, o que lhe permitiu conhecer de perto os gostos asiáticos. Ele trabalha em Londrina, em um restaurante especializado em comida tailandesa, e conta que a procura por essa culinária aumentou. “Nos últimos anos o brasileiro tem viajado mais e a Ásia tem se tornado um continente bastante procurado. Então, antes de viajarem, as pessoas procuram conhecer a gastronomia do continente; outros voltam de lá encantados com os pratos exóticos e com a comida diferente, e querem comer o mesmo por aqui.”

Chef Eduardo Henrique Hatada

(Foto: Arquivo Pessoal)

As comidas exóticas, mesmo utilizando-se de ingredientes diferentes, são um nicho de mercado crescente. Em Londrina, já existem dois locais que servem esse tipo de alimentos.

O chef Eduardo explica o porquê desse sucesso. “O grande diferencial é o gosto, porque ela [comida] vai do ácido, ao salgado e ao doce. Existe uma questão estética também, já que as cores nos pratos exóticos são mais vivas e nós não estamos acostumados com essa variedade.”

Outro motivo da aceitação dos pratos no Brasil é o caráter nutritivo que muitos apresentam. A substituição de ingredientes como glúten e o leite, por exemplo, faz com que muitos nutricionistas indiquem o consumo. “Especialmente a culinária tailandesa e indiana são indicadas para quem tem alergias a glúten e lactose. Vários pratos levam o leite de coco no lugar do leite tradicional”, esclarece o chef.

Salada de Mamão Verde
(Foto: Wilton Silva)

Um prato saudável da gastronomia tailandesa é a salada de mamão verde.  O chef Vinicius Miano preparou essa receita exclusivamente para o nosso blog. Confira!

Anote no seu caderno de receitas!

Ingredientes

2 xícaras de mamão verde ralado

1/2 xícara de cenoura ralada

1/2xícara de chá de tomate picado

1 pitada de folha de Limacafer

1 colher de sopa de suco de limão

1 pitada pitada

 ¼ de colher de chá de alho

 ¼ de colher de chá de pimenta dedo de moça

2 colheres de sopa de açucar

1 colher de sopa de água de tamarindo 

1 colher de sopa de molho de peixe  

2 colheres de sopa de amendoim picado.

Modo de Preparo

Misture os ingredientes e sirva como preferir!

Bom Apetite! ou ทานให้อร่อยนะ! (Bom apetite em tailandês)

Ouça a opinião do representante comercial, Rafael Palma,que experimentou pela primeira vez a "salada de mamão verde" da Tailândia.